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Polícia diz que autor de ataque à creche não apresenta insanidade

Não há indícios de nenhum problema relacionado a transtornos mentais

Pleno.News - 14/05/2021 16h07 | atualizado em 14/05/2021 16h18

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Fabiano Kipper Mai escolheu o local do crime com cinco dias de antecedência Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Santa Catarina informou, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (14), que não há indícios de que Fabiano Kipper Mai, que matou a facadas cinco pessoas na creche Pró Infância Aquarela em Saudades, município catarinense, tenha qualquer problema relacionado à insanidade mental.

– Ele queria matar o maior número de pessoas. Ele agiu com esse objetivo; estava com pressa… os relatos que a gente recebeu são de que ele tentava entrar numa sala e, como não conseguia, tentava em outra – afirmou o delegado Jeronimo Ferreira Marçal.

Com o auxílio de uma psicóloga da Polícia Civil, o delegado chegou à conclusão de que a possível motivação do crime pode ter sido um ódio generalizado dirigido não especificamente contra um grupo de pessoas, mas contra toda uma comunidade.

– Ele [Fabiano] não tinha ódio específico contra uma pessoa, mas um ódio generalizado. A intenção dele, num primeiro momento, quando ele pensou em executar os crimes, foi contra pessoas [com] que tinha um certo convívio; na escola onde estudava, por exemplo. Ele pensou em comprar arma de fogo e tentou [isso] em várias oportunidades. Como ele não conseguiu, ele achou que não conseguiria enfrentar aquele grupo com uma “arma branca” – contou o delegado.

Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito que contou com o apoio, nas investigações, da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e do FBI.

Segundo a polícia, as armas utilizadas no crime foram compradas pela internet e chegaram cinco dias antes do crime pelo correio. A família tinha conhecimento da chegada das armas em casa, mas não imaginava o que aconteceria.

– Ninguém do seu convívio, nem mesmo a família, conseguiu prever o que poderia acontecer. A partir do momento da chegada das armas foi que ele [Fabiano] definiu o local e o dia dos crimes. A arma, uma faca… tem suas especificidades, mas é uma faca que custou cerca de R$ 400 – conta a polícia.

– É possível que outros crimes, em pelo menos quatro estados do país, tenham sido evitados graças às informações compartilhadas [pela] Polícia Civil de Santa Catarina – explicou o delegado.

*Estadão

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