Monique Mello - 13/04/2022 13h38 | atualizado em 13/04/2022 15h32

A Polícia Civil de Goiás concluiu que o homem que atirou contra o policial federal Lucas Valença, conhecido como hipster da Federal, agiu em legítima defesa. Lucas foi morto em 2 de março ao invadir a casa de Marcony Pereira dos Anjos, em Buritinópolis, no nordeste de Goiás.

Com o inquérito policial concluído nesta terça-feira (12), o morador da residência foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo. Ele chegou a ser preso em flagrante pelo porte da arma na época da ocorrência. No entanto, pagou fiança e responderá pelo crime em liberdade.

O delegado ressaltou no inquérito que “a arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando”.

QUEM ERA O HIPSTER DA FEDERAL
Lucas Valença recebeu a alcunha de hipster da Federal após escoltar o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília, quando o ex-presidente da Câmara foi preso, em 2016. Valença ingressou na Polícia Federal em 2014 e chegou a integrar o Comando de Operações Táticas (COT) da corporação. Antes, pertenceu à Polícia Militar do Distrito Federal.

Após a repercussão, na época, Lucas ganhou milhares de seguidores nas redes sociais. Na manhã de sua morte, após a notícia ser confirmada, Lucas aparecia com 111 mil seguidores no Instagram.

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