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Polícia Civil monta força-tarefa para desvendar o caso Henry

Investigadores de diferentes áreas e especialidades se unem para elucidar morte do menino

Monique Mello - 04/04/2021 11h55 | atualizado em 04/04/2021 14h05

Caso Henry Borel mobiliza a Polícia Civil do RJ Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro criou uma força-tarefa, com diferentes áreas e especialidades de investigadores, para tentar esclarecer a morte misteriosa do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, que chegou morto em um hospital da Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.

Após ouvir 17 testemunhas no inquérito que apura a morte de Henry , o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), aposta nas provas periciais para a conclusão da investigação. Além dos laudos de exames de necropsia no corpo do menino, o material recolhido no apartamento onde ele dormia, em 8 de março, passa por exames minuciosos.

A polícia aguarda também a análise das mensagens que foram deletadas nos telefones celulares de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe da criança, e do vereador o Dr. Jairinho, padrasto, na madrugada do dia 8 de março.

As pediatras que atenderam o menino na emergência do hospital Barra D’Or garantem que ele já chegou morto à unidade e com as lesões descritas pelo Instituto Médico-Legal (IML): hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, e equimoses, hematomas, edemas e contusões.

Com quase duas décadas de experiência, a perita legista Gabriela Graça, que dirigiu o IML e hoje é responsável pelo setor de Antropologia Forense do órgão, é taxativa: “a perícia é a sentença desse caso”. Ela explica que o profissional que fez os exames de necropsia elaborou um laudo complementar para dar mais subsídios a investigadores.

Gabriela diz que, caso ainda pairem questões não esclarecidas, a possibilidade de exumação do corpo de Henry será avaliada. Mas ela frisa que autoridades só tomarão tal medida se for extremamente necessária à elucidação do caso.

 

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