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Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de petista em Foz

Corporação deve apresentar novas informações sobre o caso durante coletiva nesta sexta-feira

Paulo Moura - 15/07/2022 09h52 | atualizado em 16/07/2022 14h38

Marcelo Arruda Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Paraná concluiu, nesta quinta-feira (14), o inquérito que investiga o homicídio do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, morto no último sábado (9) durante uma troca de tiros com o policial penal Jorge Guaranho. A corporação deve divulgar nesta sexta-feira (15), durante uma coletiva, informações sobre a conclusão das investigações.

A corporação diz ter ouvido 17 pessoas nas investigações, dentre testemunhas que estavam no local do crime e familiares do guarda municipal e do policial penal federal. A Polícia Civil ressaltou que também foram analisadas imagens de câmeras de segurança e foram feitas diligências complementares.

SOBRE O CASO
O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu, no Paraná, nas últimas eleições municipais em 2020, foi morto a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite do último sábado (9), também em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a mulher de Guaranho, o conflito começou quando o policial fazia uma ronda pela região. Antes disso, o casal tinha ido a um churrasco em um clube próximo ao local da festa de aniversário de Arruda. Na volta, eles se depararam com a festa e, segundo ela, teriam sido hostilizados em razão de uma música com referência a Bolsonaro que tocava no carro do policial.

– Quando chegamos ao local da festa, percebemos que era um aniversário temático do PT. Quando as pessoas que estavam na festa ouviram o som da música que vinha do nosso carro, se sentiram ofendidas e começaram a gritar. Meu marido fez a volta com o carro, botou a cabeça para fora e gritou: “Bolsonaro mito!”. Nesse momento, o aniversariante pegou um punhado de pedras e terra que arrancou de uma floreira e jogou no meu marido, chegando a acertar em mim, que usei o corpo para proteger o bebê [de dois meses, filho do casal] – relatou.

Na sequência, de acordo com ela, o casal teria deixado o local. No entanto, Guaranho teria decidido voltar por, segundo a esposa, ter se sentido “ofendido demais por ser atacado no clube que ele costumava frequentar por pessoas que ele não conhecia”. Foi no retorno ao local do aniversário que aconteceu a troca de tiros que resultou na morte de Arruda.

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