Gabriela Doria - 10/05/2021 23h28 | atualizado em 11/05/2021 10h03

A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte de um menino de 3 anos, identificado como Gael de Freitas Nunes, ocorrida na manhã desta segunda-feira (10), no bairro dos Jardins, região nobre da capital paulista. A criança foi encontrada no apartamento onde morava com a mãe, desacordada e com sinais de violência.

Gael chegou a ser socorrido, ao ser levado para a Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu.

Segundo o boletim de ocorrência, Gael foi encontrado na cozinha pela tia-avó. A mãe do menino estava com ele. A irmã de Gael, de 13 anos, chamou a ambulância.

A Polícia Militar foi acionada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que socorreu o garoto. A suspeita é de que a mulher tenha sofrido um surto psicótico. Segundo relatos, ela estava em estado de choque quando foi encontrada.

A tia-avó detalhou no boletim de ocorrência que deu mamadeira ao menino por volta das 7h e que os dois ficaram vendo TV por alguns minutos. Gael então foi para a cozinha, e, depois de algum tempo, ela começou a ouvir choros do menino, mas achou que ele estava apenas pedindo colo à mãe.

Após cinco minutos, a mulher ouviu fortes batidas na parede, mas imaginou que vinham do apartamento vizinho. Após dez minutos, ela escutou barulho de vidros quebrando na cozinha e, ao chegar no cômodo, encontrou o neto deitado no chão, com vômito e coberto por uma toalha de mesa.

Ela indagou à mãe do menino o que tinha acontecido, mas a mulher não respondeu e parecia letárgica. Gael foi levado para o hospital inconsciente, mas morreu ainda a caminho da unidade de saúde. A morte foi declarada no hospital.

Em nota, a Santa Casa de SP informou que o menino chegou ao hospital “em processo de reanimação pela equipe do SAMU e permaneceu em reanimação pela equipe médica do hospital, sendo constatado óbito na sequência”.

A mãe do menino foi levada em estado de choque para um hospital psiquiátrico.

PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS
De acordo com a tia-avó, a mãe de Gael já foi internada quatros vezes. No entanto, ela não soube explicar se o motivo das internações foram de fundo psiquiátrico.

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