Polícia aponta porque avó e bisavó enterraram bebê viva
Segundo investigação, as mulheres premeditaram e planejaram o ato juntas
Jade Nunes - 11/06/2018 13h34 | atualizado em 11/06/2018 16h07
De acordo com a investigação da Polícia Federal, a avó e a bisavó da bebê indígena, que foi resgatada depois de ser enterrada viva, não aceitavam a menina pelo fato dela ser filha de mãe solteira e o pai ser de outra etnia.
Kutsamin Kamayura, de 57 anos, a bisavó, está presa desde a semana passada e a avó, Tapoalu Kamayura, de 33 anos, foi para a prisão na sexta-feira (8).
Segundo depoimentos recolhidos pelos agentes, Tapoalu deu chás abortivos para a filha. A polícia acredita que a mãe e avó da adolescente premeditaram e planejaram o ato juntas.
A SAÚDE DA BEBÊ
A criança está internada desde a última quarta-feira (6) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, no Mato Grosso.
Ela foi submetida a uma cirurgia para passagem de cateter para fazer diálise peritonial, já que teve insuficiência renal.
O último boletim médico apontou que a bebê continua internada, está sedada, e respira com ajuda de aparelhos.
Leia também1 Avó de bebê enterrada viva deu chás abortivos à filha
2 Estado de saúde de recém-nascida indígena piora
3 Bebê enterrada viva: Polícia investiga mãe e avó