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PM: Munição do Bope acabou em 2 horas de operação no Alemão

Segundo porta-voz, agentes usaram toda a munição devido ao poder bélico dos criminosos. Confrontos duraram mais de 13 horas

Gabriel Mansur - 22/07/2022 17h52 | atualizado em 22/07/2022 18h16

A Operação em conjunto das Polícias Civil e Militar no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (21), fez com que a munição dos agentes acabasse após duas horas de intensa troca de tiros, relatou o porta-voz da PM, o tenente-coronel Ivan Blaz. Até agora, o confronto já deixou 19 mortos, sendo a última vítima confirmada já nesta sexta-feira (22).

– Ontem [quinta-feira], por volta das 7h30, a munição do Bope já havia sido totalmente consumida dada a intensidade do confronto armado que se deu no Complexo do Alemão. A gente fala muito na Operação do Salgueiro, que durou a noite inteira de confronto. Mas [nela] não foi consumida a quantidade de munição que foi consumida ontem no Alemão – ressaltou Blaz.

O porta-voz reiterou o poderio bélico dos criminosos que, segundo ele, instalaram “investimentos feitos naquela região para uma guerra”.

– Eu estou falando de uma ordem de grandeza de centenas de fuzis. Não estou contando nem o contingente humano. Só falo de fuzis naquela região. Você vê equipamentos táticos impetrados pelos criminosos, barricadas medievais sendo colocadas, com espeto, soltas etc. São investimentos feitos naquela região para uma guerra – afirmou à TV Globo.

A intervenção está no segundo dia, porém, somente nesta quinta, o tiroteio durou mais de 13 horas. A PM afirma que 16, dos 19 mortos confirmados, eram suspeitos, ainda que três dos 11 identificados não tenham antecedentes criminais. Também morreram o cabo da PM, Bruno de Paulo Costa, além das moradoras Letícia Marinho Sales, de 50 anos, e Solange Martins.

A ação realizada pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) é a quarta mais letal da história do estado do Rio de Janeiro. O objetivo dos agentes, segundo a PM, seria combater o roubo de veículos, de carga e a bancos.

– Precisamos entender que operações como essa representam enxugar gelo. Mas é fundamental que tenhamos alguém para enxugar esse gelo, porque se não a sociedade vai morrer afogada – disse o tenente-coronel.

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