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PM diz que fechar UPPs pode diminuir mortes de agentes

Relatório da Polícia Militar sugere desmobilizar unidades "asfixiadas pelo crime"

Camille Dornelles - 08/02/2018 08h49 | atualizado em 08/02/2018 11h19

UPP Cidade de Deus é indicada como uma das unidades que deveria ser fechada Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Um estudo publicado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, nesta semana, indicou que o fechamento de unidades de Polícia Pacificadora pode ajudar a diminuir a violência e o número de agentes assassinados no Estado.

O relatório indica que a solução visa acabar com UPPs que estariam “asfixiadas pelo crime”, como foram chamadas as que estão em áreas consideradas “vermelhas” pela PM. Seriam elas: Camarista Méier, no Lins; Fallet Fogueteiro e Providência; Jacarezinho e Arará Mandela; São João, em Vila Isabel; Alemão e Vila Cruzeiro, nos complexos do Alemão e da Penha; e Mangueirinha, em Duque de Caxias.

Além disso, outras UPPs se transformariam em “Unidades Estratégicas de Cerco Restrito”, trabalhando como controle de acesso às comunidades, e o trabalho nas rodovias estaduais seria reforçado.

A PM analisa que a presença das milícias, da corrupção e da grande quantidade de traficantes prejudica o trabalho dessas unidades. O documento foi produzido pela Comissão de Análise de Vitimização da PM – órgão que estuda problemas enfrentados pelos agentes durante serviço – após uma série de debates ocorridos na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) na semana passada.

Na ocasião, oficiais da PM e o governador Luiz Fernando Pezão discutiram medidas para aumentar a segurança dos policiais. O comandante Wolney Dias defendeu que fossem fechadas 18 das 38 UPPs existentes, porém o governador declarou que não há ação planejada para esse fim.

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