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Pirâmide: PF prende grupo que teria fraudado R$ 100 milhões

Agentes encontraram carros de luxo, uma aeronave e até lanchas durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão

Paulo Moura - 11/11/2021 08h47 | atualizado em 11/11/2021 09h23

Polícia Federal encontrou lanchas que fariam parte dos bens de grupo criminoso Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quinta-feira (11), um empresário suspeito de estar envolvido em um esquema de pirâmide financeira. Além dele, a corporação realizou a detenção de mais três pessoas que teriam movimentado mais de R$ 100 milhões nos últimos quatro anos.

O empresário Eduardo Bercelli Mendes, de 26 anos, apontado como líder do esquema, e Murilo Dantas Oliveira, de 29, diretor do grupo investigado, foram presos na saída de uma casa de shows em São Paulo, na manhã desta quinta. Os outros detidos são a ex-esposa do empresário e a diretora financeira do grupo.

Segundo a PF, cerca de quatro mandados de prisão (um de prisão preventiva e três temporárias) e 23 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul/SP e estão sendo cumpridos nas cidades paulistas de Santa Fé do Sul, Santa Clara d’Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Americana, Santana de Parnaíba e São Paulo.

Durante o cumprimento dos mandados, a PF localizou uma mansão, chácaras e um terreno às margens do Rio Paraná, no estado de São Paulo, além de vários carros de luxo e uma aeronave que serão apreendidos. Três embarcações de grande porte também foram apreendidas com o apoio de equipes da Polícia Militar Ambiental de Fernandópolis.

Os presos devem ser indiciados pelos crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, estelionato, crime contra a economia popular e organização criminosa. Caso eles sejam condenados por todos crimes, as penas somadas podem chegar a 24 anos de reclusão.

De acordo com as apurações da PF, o empresário preso teria aberto, em dois anos, dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior paulista. As empresas têm como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos, mas, na verdade, a estrutura seria voltada para convencer as vítimas a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios.

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