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Pintor fingiu entregar currículo para matar idosa e diarista no RJ

Jhonatan Damasceno foi preso na última sexta-feira por envolvimento na morte de Martha Pontes e Alice da Silva

Paulo Moura - 13/06/2022 14h41 | atualizado em 13/06/2022 15h12

Jhonatan Damasceno foi preso na sexta-feira pela morte de idosa e diarista Foto: Reprodução/Print de vídeo da TV Globo

Preso na última sexta-feira (10) pela morte de Martha Pontes, de 77 anos, e da diarista dela, Alice da Silva, de 51, o pintor Jhonatan Damasceno fingiu levar um currículo para a idosa, que era sua ex-patroa, como pretexto para voltar ao apartamento dela. A informação consta no depoimento de William Fonseca, comparsa de Jhonatan que se entregou na noite de sábado (11).

De acordo com o relato de William, a dupla estava no Flamengo, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro onde fica o imóvel no qual Martha morava, quando Jhonatan efetuou uma ligação que foi atendida pela diarista da residência. Na chamada, o homem disse que queria entregar um currículo a Martha, para que ela lhe auxiliasse a arrumar um emprego.

William relatou ainda que Jhonatan levou em uma mochila uma fita adesiva, “já com o objetivo de amordaçar as vítimas”, e também alguns lacres, “que foram utilizados como algemas”. O comparsa do pintor declarou que a dupla não levava armas nem facas, mas que utilizaram uma faca que já estava no apartamento.

Segundo o relato, as mulheres “clamavam para que Jhonatan não fizesse aquilo, alegando que já o tinham ajudado, e que ele era trabalhador”, mas o ex-funcionário de Martha teria ignorado o pedido das duas. Com isso, os dois homens teriam então amarrado as pernas e os braços das mulheres e as amordaçado para que não gritassem.

A partir disso, o pintor teria passado a revirar o apartamento e separado “alguns relógios, cordões dourados e anéis”. Por não ter encontrado dinheiro, Jhonatan teria ordenado que Martha preenchesse cheques. Antes de descer para descontá-los, ele teria dito para a ex-patroa que, caso o banco ligasse, era para ela autorizar a transação e “não falar besteira”.

Ao retornarem, William disse a Jhonatan “que era melhor matar as vítimas, pois senão elas poderiam reconhecê-lo”. O comparsa do pintor teria cortado a garganta das duas “até que desfalecessem por completo”. Por fim, segundo o depoimento, Jhonatan teria jogado álcool no quarto para carbonizar o corpo de sua ex-patroa.

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