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Picciani pede licença do cargo para cuidar de sua defesa

Deputado Edson Albertassi também anunciou que se licenciará

Henrique Gimenes - 19/11/2017 21h14 | atualizado em 19/11/2017 23h36

Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani pede licença do cargo para cuidar de sua defesa Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e o deputado estadual Edson Albertassi anunciaram, neste domingo (19), que irão se licenciar de suas atividades parlamentares. Os deputados do PMDB tiveram prisão decretada na quinta-feira (16) juntamento com Paulo Melo, parlamentar do mesmo partido, mas soltos apos decisão do plenário da Alerj na sexta-feira (17).

Em nota, Piccinani afirmou que a licença tem por objetivo “se dedicar à sua defesa e à do filho, que permanece preso, e à sobrevivência da empresa de 33 anos da família. A empresa teve a conta bloqueada pela Justiça, apesar que arcar com gastos fixos como salário de funcionários, impostos, veterinários e alimentação dos animais”.

O deputado afirmou ainda que “sobre os movimentos em curso para que ele e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi sejam afastados do cargo(…) aguarda a decisão com serenidade e, se for o caso, vai recorrer”. Ele também ressaltou que só deverá retornar ao cargo em fevereiro de 2018.

Já Edson Albertassi informou que vai ser licenciar das atividades parlamentaras “para cuidar de sua defesa. A licença, sem remuneração, inicialmente será até o fim do recesso parlamentar de janeiro”.

O deputado ainda informou que “vai protocolar ofício se desligando de todas as comissões permanentes que participa. Ainda na terça-feira, Albertassi enviará ofício ao governador, comunicando seu desligamento da Liderança do Governo”.

Os pedidos de prisão foram feitos pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da operação Cadeia Velha, um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, e tiveram como base depoimentos em delação premiada que indicam os três como líderes do esquema de corrupção do setor de transportes da capital carioca. Eles são acusados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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