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Pfizer nega ao RJ venda direta de vacinas para crianças

Governo do Rio procurou farmacêutica para comprar imunizante para vacinar o público infantil

Gabriela Doria - 23/12/2021 22h06 | atualizado em 24/12/2021 09h52

Pfizer nega venda direta de vacinas ao Rio de Janeiro Foto: EFE/Jorge Abrego

A farmacêutica Pfizer negou à Prefeitura do Rio de Janeiro a venda direta de vacinas que seriam aplicadas em crianças entre 5 e 11 anos de idade que vivem no município. A tentativa de negociação ocorreu entre a Secretaria de Saúde carioca e a multinacional.

Como justificativa, a Pfizer afirmou que já possui um contrato de exclusividade com o governo federal e que a negociação direta com a administração municipal violaria o acordo.

Segundo a farmacêutica, uma solução seria a alteração de cláusulas do contrato já firmado com o governo federal.

– A Pfizer informou nesta tarde ao secretário Daniel Soranz que fechou três contratos de fornecimento com o governo brasileiro, sendo o último deles assinado no dia 29 de novembro de 2021, que prevê a entrega de 100 milhões de doses para o Brasil em 2022. Esse contrato já engloba o fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias – diz um trecho do comunicado do laboratório.

– Com base no acordo firmado e na disponibilidade de doses alocadas para o Brasil, neste momento não é possível dar andamento a uma negociação de fornecimento em nível municipal, pois entendemos, portanto, que nossa vacina estará disponível à população por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e, caso ocorra qualquer alteração no contrato nacional, poderá entrar em contato para abrir as negociações – completa.

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