Henrique Gimenes - 15/01/2018 14h58 | atualizado em 15/01/2018 16h00

Nesta segunda-feira (15), a Polícia Federal em São Paulo indiciou o ex-prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), e outras seis pessoas pela prática de caixa dois em sua campanha, em 2012, para a Prefeitura. O inquérito em que os sete são investigados é um desdobramento da operação Lava Jato. As informações foram dadas pelo portal G1.

Os outros seis indiciados são o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o coordenador da campanha de Haddad, Chico Macena, o ex-deputado Francisco Carlos de Souza e outras três pessoas pertencentes a uma gráfica que forneceu serviços para a campanha eleitoral.

As investigações começaram após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar o acordo de delação premiada de Ricardo Pessoa, sócio da empreiteira UTC. De acordo com o empresário, Vaccari teria solicitado o pagamento de despesas com a gráfica no valor de R$ 3 milhões. O total pago foi de R$ 2,6 milhões, entregues ao ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza.

Em nota, a defesa de Haddad afirma que “não há o mínimo indício de qualquer participação de Fernando Haddad nos atos descritos por um colaborador sem credibilidade, cujas declarações já foram colocadas sob suspeita em outros casos”. Afirma também que o delegado responsável desconsiderou provas importantes e também “o depoimento do dono da gráfica, o empresário Francisco Carlos de Souza, que negou ter recebido recursos da UTC para quitar dívida de campanha do ex-prefeito Fernando Haddad”.

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