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PF faz operação contra pastor que pediu “massacre” de judeus

Em um dos cultos, Tupirani da Hora Lores chegou a clamar por um "novo holocausto"

Paulo Moura - 12/03/2021 08h54 | atualizado em 12/03/2021 10h06

Polícia Federal realizou operação contra pastor que pediu massacre de judeus Foto: Divulgação/PF

O pastor Tupirani da Hora Lores, líder da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (12), sob acusação de ter praticado crime de intolerância religiosa contra os judeus durante um culto em junho do ano passado. Segundo a PF, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão contra Tupirani.

Os agentes foram até a sede da igreja, no Santo Cristo, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para colher provas depois que o religioso, em um de seus cultos, pediu um “massacre” de judeus. Na época, o vídeo causou uma comoção internacional de várias organizações judaicas.

Na ocasião, jornais de Israel repercutiram a fala do pastor, e uma organização social chamada Sinagoga Sem Fronteiras entrou com a denúncia na Polícia Federal. Em nota divulgada sobre a operação, a PF também reforçou que o líder religioso chegou a clamar por um “novo holocausto”.

– As investigações tiveram início em razão de vídeos publicados na internet, nos quais o suspeito, além de alimentar o ódio e a intolerância racial, clamou por um novo holocausto, gerando repercussão internacional – destacou a corporação.

O pastor Tupirani da Hora Lores foi o primeiro condenado no Brasil por intolerância religiosa, em 2008. Em 2012, ele e alguns discípulos da igreja liderada por ele foram presos por intolerância religiosa. A ação desta sexta é comandada pela Delegacia de Crimes Cibernéticos, pois os vídeos da igreja sempre são postados nas redes sociais.

O suspeito responderá pela prática, induzimento ou incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, quando cometido através dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza.

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