PF faz operação contra hackers que divulgam pedofilia na web
Operação mira acusados de armazenar e compartilhar imagens de abuso sexual contra crianças
Paulo Moura - 25/11/2020 08h30 | atualizado em 25/11/2020 08h46
As polícias Federal e Civil de São Paulo iniciaram na manhã desta quarta-feira (25), uma operação contra hackers que são acusados de armazenar e compartilhar imagens de abuso sexual contra crianças. A ação, intitulada de Black Dolphin, prendeu um homem em flagrante no Rio de Janeiro por envolvimento nos crimes.
A operação ocorre no âmbito de uma força-tarefa especial de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Ao todo, os agentes cumprem 219 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Segundo as corporações envolvidas, o objetivo da ação é localizar arquivos digitais compartilhados na deep web — também conhecida como “internet invisível” — e palco de atividades ilegais, onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso sexual infantil de forma a evitar a ação policial.
O nome da ação foi escolhido em razão de os investigados afirmarem que as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão, no Brasil, capaz de segurá-los; e que em função de suas habilidades, somente a Colônia 6 Russa, conhecida como Black Dolphin, seria capaz de detê-los. A prisão em questão, localizada na fronteira com o Cazaquistão, é conhecida por abrigar presos condenados à prisão perpétua e pelo rigor no tratamento dos detentos.
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