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PF conclui que vacina aplicada em empresários de BH era soro

Material foi apreendido na casa de falsa enfermeira que vendeu suposto imunizante da Pfizer

Gabriela Doria - 01/04/2021 15h30 | atualizado em 01/04/2021 16h35

Insumos foram apreendidos na casa de falsa enfermeira Foto: Reprodução

A perícia da Polícia Federal concluiu que as vacinas aplicadas em empresários do setor de transportes de Belo Horizonte (MG) eram, na verdade, soro fisiológico. O material foi apreendido na residência da cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas. Ela teria se passado por enfermeira quando comercializou e aplicou as doses do imunizante falso.

– Os resultados dos exames são compatíveis com a descrição contida no rótulo do produto, ou seja, que o mesmo se trata de produto farmacêutico denominado soro fisiológico (solução cloreto de sódio) – diz o laudo obtido pela GloboNews.

Na última terça-feira (30), a Polícia Federal esteve na casa da falsa enfermeira para cumprir mandados de busca e apreensão, na investigação que foi batizada de Operação Camarote. No local foram encontradas grandes doses de soro fisiológico, mas não de vacinas.

A profissional de saúde, o filho dela, Igor Pinheiro, e um outro homem que estava na residência durante a ação da polícia foram presos em flagrante. Eles foram levados para a Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento.

VÍDEO EM GARAGEM DE EMPRESA DE ÔNIBUS
Cláudia Freitas é a mesma mulher que aparece em um vídeo gravado por um vizinho da garagem da empresa de ônibus Saritur, em Belo Horizonte. As imagens mostram grande movimento de carros no estacionamento do local e Claudia, vestida de jaleco, aplicando doses do que supostamente eram vacinas da Pfizer.

A Polícia Federal constatou que Cláudia já tinha passagem criminal por furto.

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