Pierre Borges - 17/02/2022 14h59 | atualizado em 17/02/2022 15h08

A tragédia provocada pelo deslizamento em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, já deixou 106 vítimas fatais e outras 140 pessoas estão desaparecidas. Com o rápido crescimento das confirmações de óbitos, o Cemitério Municipal Primeiro Distrito da cidade tem trabalhado para abrir cerca de 300 novas covas.

Na última terça-feira (15), dia em que ocorreram os deslizamentos, o cemitério estava preparando aproximadamente 100 covas, mas precisou aumentar o número de túmulos pela alta estimativa de vítimas do desastre. A unidade aguarda a chegada de 20 coveiros para reforçar o trabalho.

Para conseguir abrir mais vagas, o cemitério deve agilizar a liberação das gavetas em que os sepultamentos ocorreram há mais de três anos, tempo mínimo permitido pela lei. Os restos mortais retirados serão entregues às famílias dos falecidos. De acordo com o cemitério, as gavetas serão priorizadas para o sepultamento de crianças.

Apenas para esta quinta-feira (17), estão previstos 38 sepultamentos no cemitério. Os enterros estão ocorrendo à medida que os corpos são liberados pelas funerárias. A Polícia Civil informou que, até esta manhã, o Instituto Médico Legal (IML) já havia recebido 101 corpos, incluindo 13 menores de idade. As vítimas são 65 mulheres e 36 homens.

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