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Petista que matou bolsonarista tinha histórico de violência

Vítima era eleitor do presidente Jair Bolsonaro e teria comentado que "todo petista era ladrão"

Paulo Moura - 06/10/2022 10h00 | atualizado em 06/10/2022 12h36

José Gomes Mendes (lado esquerdo) foi morto por Luiz Antônio Ferreira (lado direito) Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

O eletricista Luiz Antônio Ferreira da Silva preso em flagrante após assassinar o estilista José Roberto Gomes Mendes depois de uma discussão sobre política, já tinha passagens anteriores pela polícia. De acordo com informações da Polícia Civil, Luiz já foi condenado em um processo por lesão corporal, em um caso de violência doméstica.

Eleitor do ex-presidente Lula (PT), Luiz disse aos policiais que José era eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que teria comentado que “todo petista era ladrão”. Na sequência, Luiz teria respondido: “Então você está comendo a comida que o petista comprou”. Na hora da discussão, José preparava o almoço.

José Roberto teria arremessado então uma panela em direção a Luiz Antônio e, em seguida, os dois entraram em luta corporal. O eletricista contou que teria conseguido pegar uma faca das mãos do estilista e a usado para golpeá-lo. José Roberto, que vestia uma camiseta do presidente Jair Bolsonaro no momento do crime, teria recebido oito facadas.

José e Luiz Antônio dividiam a residência há cinco anos. A casa era do estilista, e o tio da vítima também morava nela. De acordo com o que foi relatado pelo tio aos policiais, os dois nunca haviam brigado antes. Nas redes sociais, há registros da amizade entre os dois. Em uma publicação de Luiz, no qual ele aparecia com um violão em uma foto, José comentou: “É isso aí meu parceiro”.

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