Pleno.News - 02/06/2022 16h17 | atualizado em 02/06/2022 17h00

Um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, pode ter ingerido chumbinho. Uma perícia foi feita no material gástrico do adolescente. As informações são do jornal O Globo.

No documento, que foi obtido pelo jornal carioca, há a indicação de “quatro grânulos esféricos diminutos, de tamanhos variados, de coloração variando entre azul-escuro e preto”. O material “pode sugerir a ingestão de um produto comercializado clandestinamente como raticida, popularmente conhecido como chumbinho”.

No entanto, o laudo do exame da pesquisa indeterminada de substância tóxica em amostra biológica não conseguiu detectar a presença de inseticidas ou outras substâncias tóxicas no material analisado. A perita Aline Machado Pereira explicou que, mesmo com a presença de grânulos, “um resultado negativo é possível devido a fatores como: tempo decorrido entre a ingestão do produto e a coleta do material para exame, dose utilizada e intervenções hospitalares realizadas, como a gástrica”.

Segundo a Polícia Civil, não é possível cravar que se trata de chumbinho pelos testes efetuados porque a substância se deteriora de forma rápida no organismo, porém os grânulos encontrados, juntamente com a análise dos sintomas do jovem, permitem a conclusão de que se trata do veneno usado para matar ratos.

A Polícia Civil apura se Bruno foi envenenado pela madrasta, Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, que está presa desde o dia 20 de maio. A mulher também é suspeita de ter envenenado a enteada, Fernanda Carvalho, de 22 anos, em março. O corpo da jovem já foi exumado para que seja descoberta a causa da morte.

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