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Perícia: Metanol foi adicionado a garrafas apreendidas em SP

Polícia descartou que substância tenha sido gerada na destilação natural em dois grupos de garrafas apreendidas

Thamirys Andrade - 08/10/2025 10h57 | atualizado em 08/10/2025 12h35

Bebidas alcóolicas (Imagem Ilustrativa) Foto: Gadini/Pixabay

Em nota publicada nesta terça-feira (7), o Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo informou que os níveis de concentração de metanol encontrados em dois grupos de garrafas de bebidas alcoólicas destiladas apreendidas pela fiscalização indicam que a substância foi adicionada ao produto, não fruto da destilação natural.

– Até o momento, dois grupos de produtos periciados apresentaram resultado positivo para metanol, em volume acima do permitido pela legislação. (…) O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo trabalha 24 horas nas perícias de constatação e concentração das amostras apresentadas pela Polícia Civil, assim como na análise documentoscópica de rótulos e lacres dos recipientes. Pode-se afirmar, até o momento, e de acordo com as concentrações encontradas, que o metanol foi adicionado, não sendo, portanto, produto de destilação natural – disse a entidade.

Segundo o instituto, os laudos obtidos pela perícia foram “encaminhados à Polícia Civil para subsidiar as investigações e o esclarecimento dos fatos”. A nota não chega a detalhar quais são os dois grupos de bebidas em questão.

De acordo com a última atualização feita pelo governo de São Paulo, 16 mil garrafas foram apreendidas desde o último dia 29. Elas estão sendo analisadas por uma força-tarefa criada pelo Instituto de Criminalística.

São Paulo concentra a maior parte dos registros de intoxicação por metanol. De acordo com dados desta terça, são 18 casos confirmados no estado e 158 investigados.

Atualmente, a Polícia Civil de São Paulo considera duas hipóteses para a onda de intoxicações. Uma delas é a de que a substância tenha sido usada na higienização de garrafas reaproveitadas que não foram para a reciclagem. A segunda é de que o metanol tenha sido adicionado à bebida alcoólica falsificada de forma proposital ou acidental.

– A gente acha que pode ter sido usado o etanol comprado no posto de gasolina que tenha sido batizado com metanol e desta forma a bebida foi contaminada – explicou o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian.

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