“Pensei que não estava pronta”, diz mãe que desistiu de dar filha para adoção

Caso aconteceu no DF

Pleno.News
“Pensei que não estava pronta”, diz mãe que desistiu de dar filha para adoção (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

Uma mulher, de 31 anos, que entregou a filha para adoção e teve direito de arrependimento concedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em 2022, comentou o caso, recentemente. Ao portal Metrópoles, ela disse que pensou que “não estava pronta”.

– Quando soube que estava grávida, fiquei em choque, pois não tinha me preparado para assumir o papel materno. Pensei que não estava pronta – disse.

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Ela revelou ainda que só soube que estava grávida dois dias antes de entrar em trabalho de parto. A descoberta ocorreu por meio de um exame de rotina.

– Estava tudo completamente normal. A menstruação descendo regularmente e a minha barriga não teve alteração no tamanho. Eu entrei em pânico com a notícia da gravidez e não tive nem tempo de processar a informação. No calor do momento e sem saber o que fazer, informei que não ia ficar com a criança, pois não tinha condições financeiras também – contou.

E acrescentou:

– Depois que a bebê nasceu, fiquei bastante pensativa e muito triste em entregá-la. É muito difícil dividir um quarto de hospital com outras mulheres que também acabaram de dar à luz e estão ali segurando seus filhos recém-nascidos e, no meu caso, eu estava ali só. Já estava sofrendo demais desde o primeiro momento. Mexeu muito comigo vê-la, comecei a criar um vínculo que não tive durante a gestação. Senti muita saudade dela nesse período longe. Eu já tinha passado por audiência com o juiz e confirmado a adoção, mas pouco tempo depois, fui atrás da Defensoria Pública e decidi que não queria entregar.

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