Pastora faz apelo para menina com doença rara ter tratamento
Para iniciar o procedimento, os pais precisaram vender a própria casa
Priscilla Brito - 21/03/2023 13h36 | atualizado em 21/03/2023 14h19
Uma bebê de apenas 1 ano e 7 meses de idade corre contra o tempo para realizar um tratamento estimado em R$ 648 mil. Essa é a história da pequena Helena Silva Costa que foi diagnosticada com a Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU). A doença atingiu parte dos neurônios afetando o seu desenvolvimento, embora ela tenha nascido perfeitamente bem.
Os pais da bebê, Rhenato Pereira da Costa e Renata Aparecida da Silva, explicaram ao Pleno.News que Helena foi esperada e desejada por toda a família e que a gravidez correu dentro do esperado. Contudo, aos 7 meses de vida, Helena teve um quadro de vômitos e diarreias intensos, com suspeita de virose. Preocupados, os pais levaram a menina ao hospital da cidade de Três Marias, na região centro-norte de Minas Gerais.
Enquanto aguardavam, a menina sofreu algumas convulsões e entrou em coma. A pequena foi transferida para o Hospital João XXIII, localizado em Belo Horizonte, capital do estado, onde poderia ser mais bem atendida. Foi então que Helena recebeu o diagnostico de Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU).
– Quando a gente teve alta era um sentimento muito complicado, porque em vez de ficar feliz, né? Eu estava triste, porque ela não estava boa nem tinha condições de ir para a casa e assim nós saímos de Belo Horizonte – relatou a mãe.
A DOENÇA X TRATAMENTO
A Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) é caracterizada por ter um início agudo com anemia hemolítica microangiopática, insuficiência renal e trombocitopenia. Especialistas explicam que “os sintomas podem ter ocorrência posterior ou não a episódio de diarreia, normalmente sanguinolenta”.
O Ministério da Saúde informa que “todas as pessoas estão vulneráveis a adquirirem infecção por micro-organismos que causam a SHU, porém sua ocorrência é mais frequente em menores de 5 anos e em pessoas idosas”.
De acordo com os pais, os médicos explicaram que Helena precisa de terapia intensiva e cuidados especializados.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece fisioterapia, no entanto, para o caso de Helena não é a fisioterapia neurofuncional, especialidade que a pequena necessita para o tratamento. Por isso, para iniciar um tratamento particular, os pais precisaram vender a própria casa.
A partir do estímulo da neuroplasticidadede, também conhecida como plasticidade neuronal ou maleabilidade cerebral, que é a habilidade do cérebro de se reorganizar para aprender algo novo, os pais de Helena acreditam na sua total recuperação.
– Se a gente estimular isso, ela poderá ter essa capacidade [falar e andar] de volta (…). Estamos correndo contra o tempo, pois a neuroplasticidade tem seu pico até os 2 anos de idade – contou a mãe, preocupada.
CAMPANHA TODOS POR HELENA
Com a venda da casa, só foi possível pagar apenas uma parcela do tratamento neurofuncional, em uma clínica particular encontrada pela família. Sem condições, os pais de Helena contam com a solidariedade das pessoas para que o tratamento, que tem o período de dois anos, seja finalizado.
A história da bebê comoveu a pastora Laudiceia Miranda que realiza, junto com a família, apelos nas redes sociais para que a família consiga o tratamento para Helena.
Aqueles que puderem ajudar, é possível realizar as doações por um Pix disponibilizado pela família nas redes sociais.
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HELENA ANTES DO DIAGNÓSTICO
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