Pastor será ouvido novamente sobre mortes dos filhos
Georgeval Alves Gonçalves foi preso no sábado. Depoimentos anteriores apresentaram contradições
Henrique Gimenes - 29/04/2018 17h03 | atualizado em 04/05/2018 09h06
A polícia deverá ouvir novamente o pastor Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, de 3 e 6 anos, mortos em um incêndio em Linhares, no Espírito Santo, no último dia 21. As informações foram dadas pelo Gazeta Online.
O pastor irá prestar um novo depoimento nesta segunda-feira (30), após ter sido preso no sábado por estar, supostamente, atrapalhando as investigações do caso. De acordo com a publicação, o novo depoimento terá a intenção de esclarecer contradições nas vezes em que ele foi ouvido anteriormente.
Ele ficará preso por 30 dias e também já teve seu sigilo telefônico quebrado. Após a prisão, o pastor Georgeval foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Viana ll (CDPVII), na Região Metropolitana de Vitória.
Nesta sexta-feira (27), aconteceu a terceira perícia na casa onde ocorreu o incêndio. Peritos, policiais civis e promotores do Ministério Público Estadual participaram do trabalho, que só terminou depois de quase quatro horas.
De acordo com o Gazeta Online, a Polícia Civil está tratando o caso como “complexo”. Agentes recolheram imagens de câmeras de segurança da rua onde as crianças moravam para análise.
A investigação também já confirmou que o pastor estava de fato dentro da casa quando as chamas começaram. A suspeita era de que ele teria deixado o filho e o enteado sozinhos.
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