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Paraná dá início a processo para privatizar companhia de energia

Ideia do governo de Ratinho Jr. é transformar a Copel em corporação por meio da oferta de ações

Pleno.News - 22/11/2022 19h48 | atualizado em 23/11/2022 11h21

Paraná dá início a processo para privatizar companhia de energia Foto: Pexels

Nesta segunda-feira (22), o governo do Paraná anunciou que deu início ao processo de privatização de sua empresa de energia, a Copel (Companhia Paranaense de Energia). A medida consta em um projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que tem por objetivo promover uma oferta de ações da distribuidora de energia.

O texto da proposta aponta que o governo do Paraná deixaria de ser o acionista controlador da Copel, mas iria manter uma ação especial, chamada de golden share, que dá à gestão pública o poder de veto. A ideia é transformar a empresa em uma corporação.

Em nota, o governo de Ratinho Jr. explicou que o “modelo de corporação, consagrado nos países mais desenvolvidos, é o mais moderno da atualidade. Ele é adotado por empresas como a Vale, Embraer e Eletrobras, gigantes dos seus setores. Dessa maneira, a Companhia estará pronta para as mudanças que vão impactar o setor energético nos próximos anos, voltadas aos compromissos ambientais e de geração limpa”.

A nota ainda afirma que, para a população do Paraná, “a prestação do serviço vai melhorar, seja pela ampliação da capacidade de investimento da Companhia, seja pela velocidade de execução das obras com o mesmo regramento das empresas privadas. Não haverá mudança na tarifa porque esse controle é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)”.

Veja a nota:

O Governo do Estado comunicou a Copel nesta 2ª feira (21.nov.2022) da intenção de transformar a companhia em uma corporação. A empresa não terá um dono e o capital será disperso, mas o Estado seguirá como maior acionista (mínimo de 15%) e também terá uma ação de classe especial, golden share, com poder de veto, que visa garantir os investimentos da Copel Distribuição. A proposta será encaminhada para a Assembleia Legislativa do Paraná até o final do dia [21.nov].

A Copel é a maior empresa do Estado. A companhia atende 5 milhões de unidades consumidoras em 394 municípios. Nessa gestão, investiu quase R$ 7 bilhões no Paraná, com programas como o Paraná Trifásico, Rede Elétrica Inteligente e novas subestações. É o maior pacote da história. Mas para fazer frente ao novo momento do setor elétrico é preciso investir ainda mais.

O modelo de corporação, consagrado nos países mais desenvolvidos, é o mais moderno da atualidade. Ele é adotado por empresas como a Vale, Embraer e Eletrobras, gigantes dos seus setores. Dessa maneira, a Companhia estará pronta para as mudanças que vão impactar o setor energético nos próximos anos, voltadas aos compromissos ambientais e de geração limpa.

Poucos estados ainda têm a empresa de energia ligada ao governo, o que dificulta a expansão na concorrência com o mercado privado. Com a mudança, a Copel vai liderar o movimento de transformação energética do setor sem as burocracias de uma estatal, mas ainda alinhada aos interesses dos paranaenses.

A sede em Curitiba e o nome da Companhia serão mantidos. Além disso, os ativos de geração serão preservados, como a Usina de Foz da Areia, deixando intacto o patrimônio da Copel.

Para os clientes, ou seja, a população paranaense, a prestação do serviço vai melhorar, seja pela ampliação da capacidade de investimento da Companhia, seja pela velocidade de execução das obras com o mesmo regramento das empresas privadas. Não haverá mudança na tarifa porque esse controle é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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