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Pais de Miguel processam Sari Corte Real e pedem R$ 987 mil

Em pedido de indenização, família aponta que criança foi vítima de impaciência ao ser deixada sozinha em elevador

Pleno.News - 24/08/2020 16h50 | atualizado em 24/08/2020 16h51

Sari Corte Real era patroa de Mirtes Fotos: Arquivo Pessoal

Os pais do menino Miguel Otávio Santana da Silva, que morreu após cair de um prédio em Recife, acionaram a Justiça contra a empresária Sari Corte Real. Eles exigem uma indenização de R$ 987 mil.

Sari é ex-patroa de Mirtes Renata Santana de Souza, mãe de Miguel. Ela ficou responsável pelo garoto no momento em que a doméstica saiu para levar o cachorro da família para passear.

Na ação, que pede indenização, Mirtes alega que Sari teria outra postura se a criança no elevador fosse alguma amiga de sua filha. As informações são do portal UOL.

– Jamais ela viraria a costas e voltaria para a manicure. Houve preconceito social – declarou.

O processo contra Sari foi assinado ainda pelo pai de Miguel, Paulo Inocêncio da Silva, e pela avó, Marta Maria Santana Alves, que também trabalhava para a família Corte Real.

A família do menino, que morreu em junho, acredita que ele foi vítima de “impaciência, da superficialidade e da futilidade”.

– Sobra paciência para gastar horas modelando unhas, porém falta paciência e tato para lidar com a birra de uma criança por apenas 10 minutos – apontou a família.

Além da ação dos responsáveis ela criança, Sari já tinha sido denunciada pelo Ministério Público pelo crime de abandono de incapaz, que tem pena prevista de 4 a 12 anos de prisão em caso de condenação.

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Uma mulher responderá pelo homicídio culposo do filho de sua funcionária, um menino de cinco anos, que morreu após cair do nono andar de um prédio no Centro do Recife, em Pernambuco, na última terça-feira. Entenda o caso em nosso site (link na bio @plenonews) e nos stories.⠀⠀ ⠀⠀ #PlenoNews #Recife #Pernambuco #HomicídioCulposo⠀

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ENTENDA O CASO
No dia 2 de junho, o garoto Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio no Recife. Ele estava aos cuidados de Sari Corte Real, enquanto sua mãe passeava com o cachorro da ex-patroa.

Imagens da câmera do prédio mostram que o menino entrou no elevador, em busca da mãe. Após tentar impedir por algumas vezes que o garoto ficasse sozinho no elevador, Sari acabou permitindo na quinta tentativa. Desacompanhado, Miguel se deslocou pelo elevador até um andar mais alto, pulou a janela que dava para uma área onde ficavam os condensadores de ar-condicionado, escalou uma proteção de alumínio, caiu e morreu.

A investigação policial apontou que houve abandono de incapaz com resultado morte. Segundo o inquérito, Sarí abandonou a criança de maneira consciente e teve uma conduta omissiva ao permitir que o garoto entrasse sozinho no elevador.

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