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'Não existe explicação para uma mãe odiar o próprio filho', disse Maycon da Silva Castro

Ana Luiza Menezes - 14/10/2019 21h29 | atualizado em 14/10/2019 21h30

Rhuan Maycon tinha 9 anos Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (14), o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) ouviu nove testemunhas do processo sobre a morte do garoto Rhuan Maycon da Silva Castro. A criança, que tinha 9 anos, foi esquartejada pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Candido, e pela a namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa.

O crime aconteceu em maio. A décima pessoa, que estava marcada para ser ouvida, terá seu depoimento reagendado.

Parentes do menino foram ouvidos, entre eles o pai de Rhuan, Maycon da Silva Castro. Quem também compareceu ao tribunal foi Rodrigo Oliveira, pai da filha de Kacyla. Os avós paternos e pessoas ligadas à mãe de Rhuan também foram convocadas e ouvidas pela Justiça.

Maycon da Silva Castro e o filho, Rhuan Maycon Foto: Arquivo Pessoal

Ao portal Metrópoles, o pai da vítima falou sobre o caso.

– Para mim sempre será difícil tocar no assunto, mas tive de relembrar tudo de novo. Eles [a Justiça e Ministério Público] queriam saber o motivo de tanto ódio. Eu repeti o que já tinha dito ao delegado: ódio não tem motivo, não existe explicação para uma mãe odiar o próprio filho – declarou.

Maycon disse ainda que Rosana passou a ser uma pessoa diferente quando conheceu Kacyla.

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