Thamirys Andrade - 01/11/2021 17h09 | atualizado em 01/11/2021 17h23

Anderson de Jesus, pai de um dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo, filiou-se a uma facção rival à sua, após investigações apontarem que a organização criminosa ao qual era aliado teria sido a responsável por tirar a vida das crianças. Anderson mudou de lado em busca de vingança, mas acabou preso, na última sexta-feira (29), pela Polícia Militar.

– Ele disse que o objetivo dele era tomar a [comunidade] Palmeira e obter informação de quem foi o executor do filho – declarou o delegado José Mário Salomão, da 54ª de Belford Roxo.

Anderson foi detido na comunidade da Palmeira, junto a outros seis suspeitos. Ele foi autuado por associação ao tráfico de drogas e por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; depois, foi levado para o presídio em Benfica, na Zona Norte.

A Polícia Militar informou que, além dos suspeitos, foram apreendidos dois fuzis, uma espingarda, uma granada e um colete balístico.

As crianças Lucas Matheus (de 9 anos), Fernando Henrique (de 12) e Alexandre Silva (de 11) desapareceram em dezembro de 2020, no Bairro Areia Branca, em Belford Roxo. A polícia segue uma única linha de investigação: a de que os garotos teriam sido mortos por traficantes do Complexo do Castelar, e seus corpos, ocultados.

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