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Salário de dezembro também está em atraso, por falta de recursos nos caixas da Prefeitura carioca

Pleno.News - 02/01/2021 17h42 | atualizado em 13/10/2021 14h58

Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Prefeitura do Rio de Janeiro não tem dinheiro em caixa e, por enquanto, não sabe quando conseguirá quitar o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais. A informação foi dada neste sábado (2), pelo prefeito Eduardo Paes (DEM), que logo cedo foi à sede administrativa da prefeitura para o primeiro dia de trabalho após, ontem, tomar posse e nomear os secretários.

Ele afirmou que o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, o deputado federal licenciado Pedro Paulo (DEM), está “tomando pé” da situação e pretende dar alguma previsão de pagamento até segunda-feira (4).

– Que não tem (dinheiro em caixa), eu tenho certeza. É muito difícil distribuir contracheque e não deixar o dinheiro em conta A nossa realidade é que o governo (do ex-prefeito Marcelo) Crivella deixou duas folhas de pagamento, o 13º e a folha de dezembro descobertos. Nós vamos fazer todo o esforço do mundo e o secretário Pedro Paulo deve dar mais detalhes até a segunda-feira. Agora estamos tendo acesso às contas da prefeitura para ver como vai ser esse pagamento. É prioridade absoluta. O fato é que não deixaram qualquer recurso em caixa – afirmou à imprensa o prefeito recém-empossado.

Em 30 de dezembro, após receber R$ 50 milhões da Câmara Municipal, a prefeitura do Rio – sob o comando do vereador e então prefeito em exercício Jorge Felippe (DEM) – anunciou o pagamento do 13º salário aos servidores com salários entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Servidores de outras faixas salariais, no entanto, ainda não foram pagos.

Na sexta-feira (1°), o secretário Pedro Paulo já havia confirmado a gravidade das contas da prefeitura:

– Já na transição (entre as gestões de Crivella e Paes) a gente tinha mapeado que a situação era muito grave. Desde o primeiro momento a gente trabalhou com um cenário bastante pessimista, que está se confirmando. O volume de restos a pagar é enorme. É algo que nem a Secretaria de Fazenda tem a dimensão ainda do tamanho. Por isso que eu digo que o desafio fiscal é na ordem de R$ 10 bilhões – afirmou.

*Estadão

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