Paes critica ação de busca e apreensão em sua residência
Ex-prefeito do Rio de Janeiro afirmou que operação foi uma "tentativa clara de interferência do processo eleitoral"
Henrique Gimenes - 08/09/2020 15h58 | atualizado em 08/09/2020 17h23

Após ter sido denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por corrupção e lavagem de dinheiro e ser alvo de uma ação de busca e apreensão em sua casa, o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, classificou a operação de “tentativa clara de interferência do processo eleitoral”.
A operação foi autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau, que aceitou a denúncia contra o ex-prefeito do Rio de Janeiro e mais quatro investigados. De acordo com o MP-RJ, Paes teria recebido cerca de R$ 10,8 milhões da Odebrecht para financiar sua campanha à reeleição em 2012. O dinheiro teria sido repassado por meio de caixa 2.
Ao comentar a ação, Eduardo Paes afirmou que “às vésperas das eleições para a Prefeitura, Eduardo Paes está indignado que tenha sido alvo de uma ação de busca e apreensão numa tentativa clara de interferência do processo eleitoral – da mesma forma que ocorreu em 2018 nas eleições para o governo do Estado”.
Além de Paes, também foram denunciados o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) e os empresários Benedicto Barbosa da Silva Junior, Leandro Andrade Azevedo, o marqueteiro Renato Pereira e Eduardo Bandeira Villela.
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