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Padrasto é sentenciado a 46 anos por estuprar e ameaçar enteadas

Denúncia veio à tona após vítima se recusar a continuar morando com a mãe

Gabriela Doria - 08/10/2020 14h37 | atualizado em 08/10/2020 14h50

Denúncia veio à tona após vítima se recusar a continuar morando com a mãe Foto: Reprodução

Um homem foi condenado a 46 anos e oito meses de prisão acusado de estuprar as duas enteadas, de 10 e 12 anos, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O nome dele foi mantido em sigilo para preservar as vítimas.

A denúncia afirma que ele teria cometido os abusos desde 2018, com a enteada mais velha, e teria iniciado a violência contra a mais nova a partir de 2019. O caso só veio à tona depois que a enteada mais velha se recusou a continuar morando com a mãe, insistindo para viver com o tio, a quem revelou os abusos.

Segundo ela, o agressor ameaçava as duas crianças de morte e também afirmava que iria matar a mãe delas.

Inicialmente, a Justiça da Comarca da cidade de Ascurra determinou uma pena mais branda pelo crime. Insatisfeito, o promotor de Justiça Victor Abras recorreu, pedindo aumento da sentença.

Em uma nova condenação, o juiz Josmael Rodrigo Camargo levou em consideração que o crime foi cometido várias vezes e que o homem se utilizou “da sua condição de padrasto” para praticar os abusos e ameaçar as crianças.

Pelos abusos contra a menina mais velha, Camargo determinou a pena de 29 anos e dois meses de prisão. Já pelos crimes contra a mais nova, 17 anos e seis meses.

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