Paulo Moura - 20/03/2023 11h43 | atualizado em 20/03/2023 16h56

Começa nesta segunda-feira (20) o novo julgamento de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, morto em 2014 em Três Passos, no Rio Grande do Sul. Leandro chegou a ser julgado em 2019, quando foi condenado a 33 anos e oito meses de prisão pela morte da criança. A sentença dele, porém, foi anulada em 2021, resultando na marcação de um novo júri.

Além de Leandro, também foram julgadas em 2019 Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, condenada a 34 anos e 7 meses; Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, condenada a 22 anos e dez meses; e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania, condenado a nove anos e seis meses. No entanto, apenas a sentença de Leandro foi anulada. Boldrini está preso preventivamente desde 2014.

O novo julgamento de Leandro, que acontece em Três Passos, começou por volta das 10h30 desta segunda e será presidido pela juíza Sucilene Engler Andino. A previsão de duração é de três dias. Ao todo, serão ouvidas dez testemunhas. A acusação indicou cinco pessoas e a defesa escolheu seis. A ex-secretária de Boldrini, porém, foi requisitada pelas duas partes.

A primeira parte do júri consistirá na oitiva das testemunhas. Depois, será feito o interrogatório do réu Leandro Boldrini. Na sequência, acontecerão os debates orais, momento em que acusação e defesa devem apresentar suas teses.

Ao final, os jurados serão encaminhados até uma sala privada para responder a um questionário com diversos quesitos. Cada uma das perguntas deverá ser respondida com “sim” ou “não”. Em cada quesito, o réu é declarado culpado ou inocente por maioria simples de votos.

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