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Novo fechamento do comércio causa protestos em Manaus

Manifestantes ocuparam parte das principais avenidas do Centro Comercial da cidade

Pleno.News - 26/12/2020 16h14 | atualizado em 28/12/2020 14h59

Novo fechamento do comércio causa protestos em Manaus Foto: Reprodução/TV Globo

Neste sábado (26), comerciantes e lojistas de Manaus realizaram um protesto contra as novas medidas restritivas do comércio, que começaram a vigorar em todo o Amazonas. Por meio de decreto, o governador do estado, Wilson Lima, determinou o fechamento de todo o comércio, que passa a atender apenas por meio de delivery ou drive-thru.

Por volta de 8h, os manifestantes ocuparam parte das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, as principais do Centro Comercial de Manaus, e gritavam palavras de ordem contra o governador e a frase “queremos trabalhar!”.

– Não é justo, em plena festa de final de ano, o governador dar um duro golpe desse nos comerciantes e varejistas do Centro e de toda Manaus. Faltou diálogo com os comerciantes. O governador não teve competência para abrir diálogo com os representantes do comércio de Manaus – disse Givanildo Marcos Maia, presidente da Associação dos Trabalhadores de Comércio Informal e coordenador das Galerias Populares.

Por volta de 9h30, os lojistas fecharam o principal terminal de ônibus de Manaus, o Terminal da Matriz, causando congestionamento que afetou o Centro Comercial. A manifestação prosseguiu até por volta de meio-dia, quando parte das vias do Terminal da Matriz foram liberadas de forma espontânea.

DECRETO
O Governo do Amazonas anunciou, na quarta-feira (23), medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19 no período das festividades de fim de ano. Segundo as medidas, no período de 26 de dezembro a 10 de janeiro de 2021, ficarão restritos as atividades não essenciais na capital e no interior do estado.

De acordo com o último boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), divulgado na sexta-feira (25), o estado registra 195.806 casos da doença e 5.161 mortes.

Segundo o governo, as medidas foram tomadas após avaliação do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, com base nos dados epidemiológicos da doença apresentados pela FVS-AM, que mostram elevado número de casos da doença e ocupação dos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede hospitalar estadual e privada de saúde.

– Primeiro, não haverá lockdown. Nós não fizemos isso durante o pico da pandemia, que foi ali, no final de abril, início de maio, e não será agora que nós vamos tomar uma decisão como essa. Nos últimos dias, nós constatamos um aumento significativo dos casos do Coronavírus no estado, sobretudo na ocupação da rede pública de saúde. Estamos baixando um decreto para restringir algumas atividades e precisamos de 15 dias para que a gente diminua a taxa de transmissão [do vírus] – afirmou o governador.

Ele enfatizou que todas as medidas têm sido avaliadas junto ao comitê de enfrentamento à Covid-19, para adoção de medidas que preservem a vida da população.

– Tenho conversado muito com os membros do comitê, com o pessoal da Vigilância em Saúde, monitorando e entendendo quais medidas devemos tomar e que ações são necessárias para conter a disseminação do vírus, preservando a vida das pessoas, mas encontrando um equilíbrio de funcionamento mínimo das atividades econômicas – destacou o governador.

De 26 de dezembro a 10 de janeiro, ficam restritas as atividades de bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência. Comércios que não são essenciais funcionarão por drive-thru e delivery até às 21h. Os shoppings devem funcionar também no sistema delivery e drive-thru. Eventos, casamentos e formaturas estão proibidos. Reuniões comemorativas estão suspensas. Os espaços públicos estarão fechados.

Os estabelecimentos com serviços essenciais (como padarias, supermercados, farmácias, vendas de gás, água e hotéis) continuam abertos. Os restaurantes dos hotéis vão atender apenas aos hóspedes.

Os serviços de transporte intermunicipais estão mantidos. Mas será reforçado o trabalho de fiscalização, respeitando a quantidade máxima de ocupação dos veículos de transporte público. As atividades da indústria também serão mantidas.

*Estadão

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