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No RJ, oito filhos de Flordelis prestam depoimento

Dois advogados da família acompanham os esclarecimentos

Ana Luiza Menezes - 28/06/2019 19h12 | atualizado em 28/06/2019 21h27

Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí Foto: Pleno.News/Jade Nunes

Na tarde desta sexta-feira (28), oito filhos da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) foram à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) para prestar depoimento. Dois advogados da família, Flávio Crelier e Maurício Mayr, acompanharam os esclarecimentos.

Segundo o jornal O Dia, o advogado Ângelo Máximo, que representa Michele do Carmo, irmã do pastor Anderson do Carmo, que foi morto a tiros, também foi até a delegacia. Ele acompanha as investigações da polícia e voltou a afirmar que a parlamentar não está colaborando com as apurações.

– A família (de Flordelis) está obstruindo (as investigações). Eles são dissimulados. Se eles querem ajudar nas investigações por que não autorizaram que o carro fosse levado para a delegacia? Se querem esclarecer os fatos e encontrar os verdadeiros algozes que contribuam para a investigação. Agora, os advogados não deixarem o carro ser transportado para a delegacia para uma perícia mais detalhadas é uma forma dissimulada de atrapalhar as investigações – disse Máximo.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói, no Rio de Janeiro. O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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