Henrique Gimenes - 05/10/2021 14h56 | atualizado em 05/10/2021 16h03

O vereador Nikolas Ferreira, de Belo Horizonte (MG), publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta terça-feira (5), para criticar a iniciativa do PSOL de querer implementar um “passaporte da vacina” no município. Ele disse que vai tentar barrar a medida e sugeriu no lugar um “passaporte toxicológico” para servidores públicos da cidade.

Ao criticar a medida, o vereador disse não ser contrário à vacina, mas mostrou preocupação com a liberdade da população.

– Mais uma vez aqui a esquerda fazendo um desserviço para Belo Horizonte. As vereadores do PSOL estão querendo implementar o passaporte de vacinação. Eu não sou contrário à vacina, mas me preocupo com as restrições que estão colocadas aqui, principalmente em nosso país. A nossa liberdade já não é mais plena; nossa liberdade é aquilo que o estado está concedendo – ressaltou.

Nikolas então revelou que entrou com um pedido de impugnação sobre o passaporte e que seu documento traz todas as explicações sobre a necessidade de a medida ser barrada.

– E, para não acontecer como acontece em outros estados, essa restrição entre vacinados e não vacinados, e acontecendo uma segregação entre as pessoas, eu estou impugnando isso para que seja barrado – apontou.

Por fim, ele defendeu a necessidade do “passaporte toxicológico” para garantir a segurança das outras pessoas.

– Em contraponto, não sou a favor do passaporte da vacinação, mas ao passaporte toxicológico. A minha proposta, utilizando o mesmo instrumento da esquerda, é que os servidores públicos de Belo Horizonte – que inclui políticos e professores – passem por um exame toxicológico periódico, já que, para poderem servir a outras pessoas, eles não podem estar sob efeito de uso de drogas, colocando outras pessoas em risco – destacou.

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