Navio que afundou no Pará não podia levar passageiros
A embarcação naufragou no Rio Xingu e matou 21 pessoas. Quatro seguem desaparecidas
Camille Dornelles - 25/08/2017 07h43 | atualizado em 25/08/2017 10h14
Nova informação divulgada pela Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA), na quinta-feira (24), afirma que a embarcação “Capitão Ribeiro”, que afundou na noite de terça-feira (22), não tinha permissão para transportar passageiros.
O dono do navio, Alcimar Almeida da Silva, prestou depoimento à Secretaria de Segurança Pública (Segup) do Pará e alegou que ele tinha permissão da Marinha do Brasil para fazer transporte até o município de Prainha.
A travessia continua irregular, já que o navio fez parada em Prainha, mas seguiu para Vitória do Xingu, onde seria o destino final. Foi exatamente nesse último trecho que aconteceu o acidente. Veja no mapa o local exato onde o navio afundou.
Além do transporte clandestino, não havia controle do número de pessoas a bordo. Alcimar estima cerca de 50, entre passageiros e tripulantes. As autoridades paraenses trabalham com o número de 52, dos quais quatro seguem desaparecidos.