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Na delegacia, assassino de jovem em shopping fica em silêncio

Envergonhada, mãe diz desconhecer que o filho tenha problemas psicológicos

Pierre Borges - 04/06/2021 13h30 | atualizado em 15/10/2021 15h54

Pleno.News Foto: Arte/Pleno.News

O assassino que matou a facadas a jovem Vitórya Melissa Mota, de 22 anos, no Shopping Plaza, em Niterói (RJ), passou nesta quinta-feira (3) por uma triagem na SEAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e já ingressou no Presídio José Frederico Marques, em Benfica (RJ). No dia do crime, o homem usou o direito de permanecer em silêncio ao ser interrogado na delegacia.

O crime ocorreu na quarta-feira (2), quando Matheus dos Santos da Silva, de 21 anos, atacou a colega de curso a facadas na praça de alimentação do shopping.

Durante o interrogatório, feito na 76ª DP de Niterói, Matheus não demonstrou remorso ou outras reações. Segundo informações do UOL, ele ficou de cabeça baixa, com os cabelos cobrindo o rosto, e, nas poucas vezes que tentou se comunicar, falou tão baixo que os policiais tinham dificuldade de compreender.

A mãe do jovem também optou pelo silêncio. Segundo o jornal, ela se mostrou muito envergonhada com a situação, mas “não quis falar muita coisa sobre o filho, nem comentar o crime”; entretanto, ela teria dito não ter conhecimento de problemas psiquiátricos diagnosticados em Matheus.

Ao menos dez pessoas, entre amigos e parentes da vítima, prestaram depoimento. Uma amiga próxima, que também era colega de classe de Vitórya, informou que a vítima e o criminoso possuíam uma relação de amizade, mas Matheus estava insatisfeito, pois havia se declarado à jovem e queria algo mais. Segundo a amiga, Vitórya relatou as conversas com ele e teria deixado claro que não correspondia aos desejos do colega.

A amiga também descreveu que o comportamento do criminoso na delegacia era o mesmo no dia a dia. Segundo ela, o jovem “apresentava sérias dificuldades [de comunicação], se expressando sempre em um tom de voz tão baixo que era difícil compreendê-lo. Já na comunicação via WhatsApp, ele [se] integrava nos grupos do curso e se expressava muito bem”.

Para não dar esperanças ao colega, Vitórya teria mantido uma relação mais distante com o criminoso, atitude que gerou a fúria deste.

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