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Museu Nacional: 1.500 peças são achadas sob escombros

"Os itens achados até agora nos dão esperança e alento", disse o diretor do órgão

Ana Luiza Menezes - 10/12/2018 15h51 | atualizado em 10/12/2018 17h58

Fachada do Museu Nacional Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Nesta segunda-feira (10), o Museu Nacional anunciou que mais de 1.500 itens foram achados nestes últimos meses de busca após o incêndio. Além das peças da coleção, encontram-se equipamentos, fragmentos arquitetônicos e objetos não identificados.

Antes das chamas terem danificado a estrutura e a coleção do museu, no dia 2 de setembro, havia mais de 20 milhões de objetos no local. Coleções de invertebrados e vertebrados, além da área de botânica, estavam em prédios anexos do museu.

Segundo o diretor do museu, Alexander Kellner, o resgate está apenas começando. Com a remoção dos entulhos e destroços, materiais têm sido encontrados, renovando a esperança da equipe que trabalha no local.

– Os itens achados até agora nos dão esperança e alento – afirmou Alexandre.

Em outubro, ele já tinha divulgado que o crânio de Luzia, o esqueleto humano mais antigo das Américas, e uma parte do fêmur dela, tinham sido encontrados. Agora, a equipe trabalha na identificação do que é achado.

Os itens que têm sido encontrados ficam armazenados em contêineres instalados ao lado do museu. Os contêineres têm um sistema de exaustão que permitem que os objetos fiquem em uma temperatura estável, apesar da ausência do ar condicionado.

Ao todo, dez pesquisadores auxiliam no trabalho de resgate. Eles contam com 47 servidores e três colaboradores que ajudam a agilizar as tarefas.

Ainda nesta segunda-feira, Kellner revelou que o governo da Alemanha doou a quantia de 190 milhões de euros (R$ 850 mil) para ajudar na compra de materiais, como lupas e computadores. Segundo ele, se fosse necessária uma licitação, o dinheiro demoraria demais para chegar, por isso a oferta foi bem-vinda.

De acordo com o cônsul-geral alemão, Klaus Zillikens, a Alemanha pretende doar até 1 milhão de euros (R$ 4,4 milhões) além da ajuda que já vem prestando na área de expertise no resgate do acervo. Ele afirmou que “a diversidade do Brasil e do mundo será preservada”.

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