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Mulher tira selfie do momento em que é feita de refém

Ela foi atacada em ponto de ônibus da Avenida Paulista, em São Paulo

Gabriela Doria - 05/04/2018 20h25

Uma mulher que foi feita de refém em um ponto de ônibus da Avenida Paulista, em São Paulo, fez uma selfie durante o próprio crime. Ameaçada por uma estranha com uma faca em seu pescoço, a bibliotecária Maria Anália da Conceição, de 60 anos, enviou a foto para sua psicóloga e pediu orientação para se manter calma.

Vítima tirou foto durante o ataque Foto: Reprodução

Segundo a vítima, uma desconhecida a atacou por volta das 12h desta quinta-feira (5). Ela diz que a criminosa exigia que a bibliotecária chamasse a imprensa ao local. Neste momento, ela aproveitou para tirar a selfie enquanto fingia que procurava o contato de jornalistas.

– Foi de repente, eu estava esperando o ônibus. Estava olhando o aplicativo do itinerário de ônibus e ela, do nada, me grudou por trás e falou: “Você vai me salvar”. Num primeiro momento, achei que era uma brincadeira. Aí, quando tentei virar para trás, ela me imobilizou. Ela falava: “Chama a imprensa!” – descreveu a bibliotecária para o jornal O Globo.

Ela também afirmou que a agressora parecia estar fora de si e falava coisas sem sentido.

— Ela não estava prestando atenção no que eu estava fazendo, queria mesmo chamar a atenção da imprensa. Dizia que ninguém merecia passar fome, falou algumas coisas sem sentido sobre futebol. Avisei a minha psicóloga, na esperança que ela me mandasse uma mensagem para que eu ficasse mais calma – explicou Maria Anália.

O breve sequestro só teve fim quando a polícia foi informada do ocorrido. Pessoas que circulavam pelo local pararam para prestar auxílio e chamar as autoridades. Testemunhas contam que as negociações duraram cerca de 30 minutos.

Multidão ficou em volta da situação enquanto a polícia negociava com a agressora Foto: Reprodução

A criminosa só deixou a vítima ir embora quando percebeu que havia câmeras da imprensa no local. Neste momento, ela soltou a bibliotecária e abraçou o policial que fazia a negociação. As autoridades a levaram para delegacia, onde permanece detida. Já Maria Anália prestou depoimento e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML).

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