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Mulher recebe de volta o rim do marido após cobrar exame

O órgão foi retirado do paciente em março e a biópsia não foi realizada

Mayara Macedo - 22/07/2019 12h25 | atualizado em 22/07/2019 12h32

Maristher Fukuoka e Sebastião Mory Foto: Reprodução

Uma mulher de 56 anos recebeu de volta o rim de seu marido após esperar 4 meses por resultado de exame. Depois de várias reclamações, Maristher Fukuoka foi até o Hospital Municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, para cobrar respostas sobre uma biópsia que seu marido deveria ter feito.

O órgão de Sebastião Mory foi retirado no dia 20 de março após ser diagnosticado com um tumor. A biópsia era pra descobrir se ele era benigno ou maligno. Após discutir com funcionários, ela descobriu que o exame não havia sido realizado.

Fukuoka recebeu o rim dentro de uma garrafa plástica cujo rótulo dizia “polpa de maracujá”. O órgão foi entregue por um funcionário que sugeriu laboratórios privados para que ela mesma levasse para realizar os exames. A biópsia na unidade particular custou R$ 600 e o casal ainda aguarda o resultado.

– Saí do hospital e fiquei muito nervosa andando com aquilo na rua. Não sabia onde levar. Fui eu e meu marido com aquele pote pela rua, perguntando pelo laboratório que eu nem sabia onde era. Fomos perguntando – contou.

A mulher afirmou que já procurou um advogado para processar o hospital municipal. A prefeitura de Friburgo reconheceu o descaso e disse que “está com uma demanda reprimida na realização das biópsias devido ao desligamento do profissional que, até então, realizava o serviço”. A prefeitura também alegou que as peças de autópsia são armazenadas em recipientes comuns após serem esterilizadas e higienizadas.

– Tão logo possível, a Municipalidade providenciou a contratação de um novo profissional (que já está atuando) para efetuar este tipo de procedimento. Sendo assim, a tendência é que, em breve, este tipo de serviço esteja normalizado na unidade. A respeito do rótulo no recipiente, em que consta escrito “polpa de maracujá”, será instaurado um inquérito administrativo para identificar os responsáveis e aplicar as sanções cabíveis – disse a Prefeitura.

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