Monique Mello - 24/02/2023 14h37 | atualizado em 24/02/2023 16h19

A mulher que foi atacada com um carrinho de supermercado em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, está buscando meios para que o agressor seja preso. Para isto, ela pediu ajuda ao Ministério Público de Goiás (MPGO).

– Estou buscando todos os meios legais para que a lei seja revista e esse crime não seja considerado de menor potencial ofensivo, porque não é – contou ao Metrópoles.

A mulher de 45 anos, que não quer ser identificada, chegou a desmaiar depois de ser golpeada na cabeça por Rogério Santos, de 36 anos, no último dia 16 de fevereiro. Ela passou por atendimento médico e recebeu alta.

Rogério chegou a ser encaminhado à delegacia, mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que é o registro de uma infração de crimes de menor relevância, com pena máxima de até dois anos de prisão ou multa.

O caso foi registrado como lesão corporal de natureza leve. De acordo com o Ministério Público, a audiência está marcada para o dia 19 de junho.

A mulher agredida está revoltada, pois segundo ela, o agressor assumiu o risco de matá-la, agindo intencionalmente.

Rogério alega que a vítima o chamou de gay. Ela nega e afirma que nem sequer o conhecia.

– Que ele seja detido e não faça mais isso com ninguém. A polícia fez o seu trabalho com excelência, fez o que estava ao seu alcance legalmente, mas a lei é falha. Agora, esperamos a decisão da Justiça. Eu ainda acredito nela, é o que me resta – declarou.

 

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