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Mulher forja gravidez e morte de filhos para não ir trabalhar

Ela era servidora municipal e foi condenada pela Justiça

Gabriela Doria - 08/08/2019 15h34

Prefeitura de Sapezal, no Mato Grosso Foto: Reprodução

A Justiça de Mato Grosso condenou uma ex-servidora da Prefeitura de Sapezal a devolver aos cofres públicos os salários recebidos enquanto estava de licença. Ela havia forjado uma falsa gravidez e, posteriormente, a morte dos gêmeos durante o parto. O intuito da ex-funcionária era ficar afastada do cargo enquanto recebia o salário.

Ela chegou a receber integralmente os vencimentos entre os meses de outubro de 2013 e abril de 2014, graças a atestados falsos. Ela terá que devolver o montante recebido nesses meses, além de pagar uma multa de duas vezes o valor do salário, chegando a cerca de R$ 60 mil.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso, a farsa foi descoberta pela equipe de Recursos Humanos do município. Eles notaram que em um dos atestados estava escrita a palavra “eclipse” quando o correto é “eclâmpsia”. A eclâmpsia é uma complicação grave que acontece geralmente na fase final da gestação. A grávida pode ter picos de hipertensão e sofrer convulsões, o que pode levar o bebê à morte.

Contratada através de processo seletivo, a ex-funcionária entregou o primeiro atestado assim que iniciou o trabalho. O documento pedia seu afastamento porque ela estava grávida e a gestação era de risco.

Cinco meses depois, ela ingressou com outro atestado, desta vez informando a morte das crianças durante o parto.

Os médicos responsáveis por assinar os atestados negaram que tenham feito o documento.

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