Leia também:
X Mais Médicos lança edital para brasileiros e estrangeiros

Mulher é presa após aplicar golpes em rede social

Conhecida como "Loba do Tinder", ela extorquiu várias vítimas

Ana Luiza Menezes - 19/11/2018 20h41 | atualizado em 19/11/2018 20h43

Patrícia está presa Foto: Reprodução

No Distrito Federal, a polícia prendeu uma mulher de 29 anos que aplicou vários golpes pela internet. Patrícia Coutinho utilizava o aplicativo Tinder para marcar encontros, e acabou extorquindo várias pessoas.

Aos demais usuários, ela se apresentava de várias maneiras. Para alguns ela dizia que era advogada ou empresária. Para outros homens, ela afirmou ser modelo, garota de programa, ex-servidora pública, esteticista e até musa fitness.

Em todos os casos, ela contava que era rica. Os homens que a conheceram pelo Tinder afirmam que sofreram golpes financeiros aplicados por ela.

Por causa de seu histórico, a moça acabou sendo chamada de “Loba do Tinder”. Os investigadores identificaram pelo menos três comportamentos característicos dela na hora de fazer uma nova vítima.

Quando não se envolvia de forma amorosa, ela prometia conseguir um bom emprego a alguém e por isso pedia dinheiro. Para os parceiros, ela pediu empréstimos. Já quando encontrava alguém casado, ela ameaçava que ia contar para as famílias e, assim, conseguia algum lucro.

– Ela identificava o ponto fraco das pessoas, alguma fragilidade, e assim conseguia enganar as vítimas. As redes sociais facilitaram muito nossas vidas, em diversos aspectos, mas também ajudam na atuação de criminosos e pessoas de má índole – disse o delegado João de Ataliba, da 1º Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal.

Como responsável pelas investigações, ele disse ainda que a suspeita é que homens casados podem ter pago uma quantia significativa para Patrícia, a fim de acabar com as ameaças.

– Muita gente não deve ter procurado a polícia para não acabar o casamento. Pagou R$ 1.000 para ela e achou que saiu no lucro – declarou.

O celular dela foi apreendido pela polícia, que busca mais informações nas conversas, fotos e vídeos além de outros dados contidos no dispositivo. Os policiais buscam definir um número de vítimas e em seguida determinar os crimes pelos quais ela vai responder.

Patrícia está na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. É provável que ela seja acusada de estelionato, extorsão e difamação. Porém, é necessário que sejam determinadas as vítimas de cada um dos crimes praticados por ela.

O delegado explicou ainda que ela está presa, mas não por causa dos casos no Tinder e sim em função de falsas denúncias que ela mesma fez. No momento, ela cumprirá pena após ter sido condenada a 3 anos e seis meses de prisão porém em regime semiaberto se conseguir comprovar emprego fixo.

Diante dos fatos, a polícia se apressa. A investigação, entretanto, ainda está em curso e dependendo do resultado da perícia realizada no celular de Patrícia.

O Tinder é usado para promover encontros românicos por meio da localização de pessoas, cruzando informações do Facebook e do Spotify, localizando as pessoas geograficamente próximas.

Leia também1 Brigada Militar se ofende com tirinha polêmica de jornal
2 Acusado de matar e concretar a mãe começa a ser julgado
3 Idosa de 106 anos é morta a pauladas após ser roubada

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.