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MPRJ escolhe novo promotor para caso de Flávio Bolsonaro

Senador e seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, aparecem em relatório do Coaf

Henrique Gimenes - 07/02/2019 15h19 | atualizado em 07/02/2019 18h04

Ex-assessor Fabrício Queiroz e o senador Flávio Bolsonaro Foto: Reprodução/Facebook

Após Cláudio Calo se declarar suspeito e deixar as investigações do senador Flávio Bolsonaro, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) escolheu outro promotor para o caso. Luis Otávio Figueira Lopes ficará responsável pelo processo.

A investigação agora segue na 25ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal (PIP). Em nota, o órgão afirmou que o caso seguirá “sob absoluto sigilo” e que o promotor optou por não se manifestar.

Ao decidir deixar a investigação, Calo afirmou que “após profunda reflexão jurídica, em respeito à imagem do MP-RJ e às investigações, até mesmo diante da repercussão que o episódio vem tendo na mídia, juridicamente entendi ser mais oportuno que a investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro seja conduzida pela Promotoria de Justiça de Investigação Penal tabelar”. Ele era próximo de integrantes da família Bolsonaro e chegou a compartilhar conteúdo publicado pelo vereador Carlos Bolsonaro.

O CASO
O nome do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, aparece em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). De acordo com o documento, a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta do ex-assessor era incompatível com seus rendimentos. Os nomes de outros assessores de deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também constam no documento.

Após o relatório, o MPRJ abriu investigações sobre o caso, o que fez o Coaf produzir um novo relatório. O segundo documento apontou movimentações suspeitas na conta bancária do senador eleito, como 48 depósitos de R$ 2 mil feitos em um período de um mês. O Conselho também identificou um pagamento no valor de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa Econômica Federal na conta de Flávio Bolsonaro.

Sobre as movimentações, o parlamentar afirmou que o pagamento de R$ 1 milhão é referente a um apartamento comprado na planta. Ele explicou que a Caixa pagou a dívida com a construtora e ele ficou devendo o banco.

Ainda de acordo com o senador, o apartamento foi vendido pouco depois e parte do valor foi recebido em dinheiro vivo. Os depósitos foram feitos em 48 envelopes por serem o limite do caixa automático.

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