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MPRJ e Defensoria pedem interdição do CT do Flamengo

Órgãos também querem o bloqueio de R$ 57 milhões da equipe

Henrique Gimenes - 20/02/2019 20h02

MPRJ e Defensoria Pública pedem interdição do CT do Flamengo Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Defensoria Pública decidiram entrar na Justiça para pedir a interdição imediata do Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, e bloqueio de R$ 57 milhões. O Ninho do Urubu foi atingido por um incêndio no dia 8 de fevereiro, o que causou a morte de 10 atletas e deixou outros três feridos.

No pedido, os órgãos solicitam que centro de treinamento fique fechado até que as instalações sejam regularizadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Já o bloqueio tem por objetivo garantir o “ressarcimento das indenizações a serem posteriormente apuradas na ação principal que também pedirá à Justiça que obrigue o Flamengo a realizar uma série de medidas capazes de evitar que outros infortúnios voltem a se repetir”.

A ação pede ainda que a Justiça determine uma multa de R$ 10 milhões para o clube e de R$ 1.000 diários ao presidente caso a decisão seja descumprida.

Veja a nota:

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ), e a Defensoria Pública do Rio (DPGE), pelo Núcleo de Defesa do Consumidor, protocolaram, nesta quarta-feira (20/02), um pedido de urgência para que o Juizado Adjunto do Torcedor e dos Grandes Eventos determine o bloqueio de R$ 57,5 milhões das contas do Clube de Regatas do Flamengo e a imediata interdição do Centro de Treinamento George Helal, popularmente conhecido como Ninho do Urubu.

“A omissão do clube, aliada ao grave acidente ocorrido, demonstra um desrespeito reiterado às determinações de interdição das referidas instalações”, diz a petição, referindo-se ao incêndio que causou a morte de dez jovens atletas da categoria de base do clube, no último dia 8 de fevereiro, no Ninho do Urubu.

De acordo com o pedido de urgência cautelar, o Centro de Treinamento deverá ser interditado até que suas instalações estejam completamente seguras e regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros e ao Município do Rio de Janeiro, com a emissão de Certificado de Corpo de Bombeiros, Alvará de Funcionamento e Habite-se. Em caso de descumprimento, o MPRJ e a DPGE pedem que seja estabelecida multa única de R$ 10 milhões para o clube e multa diária pessoal para seu presidente no valor de R$ 1 milhão.

O bloqueio judicial no valor de R$ 57,5 milhões tem a finalidade de possibilitar o ressarcimento das indenizações a serem posteriormente apuradas na ação principal que também pedirá à Justiça que obrigue o Flamengo a realizar uma série de medidas capazes de evitar que outros infortúnios voltem a se repetir.

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