Thamirys Andrade - 22/11/2022 12h43 | atualizado em 22/11/2022 13h00

Em parecer enviado à Justiça de Goiás, o Ministério Público solicitou que uma mulher diagnosticada com câncer no intestino seja autorizada a fazer um aborto para ser submetida a quimioterapia e radioterapia. A paciente é de Rio Verde, cidade localizada no sudoeste do estado.

De acordo com informações do portal G1, a gestação da mulher está no terceiro mês. Tanto a quimio quanto a radioterapia são consideradas medidas agressivas ao feto, o que pode desenvolver anomalias no bebê ou mesmo a sua morte.

Assim, os médicos entraram com um pedido para realizar a interrupção da gravidez, defendendo que essa é a chance da paciente sobreviver.

Para o promotor Paulo de Tharso Brondi, a autorização seria amparada pelo princípio da inexigibilidade de conduta diversa. Ele citou que o artigo 128 do Código Penal autoriza a retirada do feto caso a vida da mãe esteja em risco.

A paciente descobriu a gravidez e a doença ao mesmo tempo. Ela possui outros três filhos pequenos. Sua identidade não foi revelada pelo MP.

Leia também1 Procurador que agrediu chefe tem ataque e quebra pia da cela
2 Padre é encontrado morto em paróquia com garganta cortada
3 Militar da FAB que matou colega foi preso em flagrante
4 Adolescente morre após desafio de enforcamento de 20 segundos
5 PRF informa que há 10 bloqueios e 22 interdições no país