MP investiga relação entre grupo criminoso e ‘direitos humanos’
Mensagens apontam que facção teria pagado por denúncias de instituições sobre o sistema prisional Brasil em Cortes de direitos humanos
Pleno.News - 04/06/2021 19h45 | atualizado em 04/06/2021 19h46
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) apura uma suposta relação entre institutos de defesa de direitos humanos e uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios em São Paulo. De acordo com o órgão, integrantes da facção pagavam por denúncias contra o Brasil em cortes internacionais de direitos humanos contra uma portaria que proibiu visitas íntimas nas unidades prisionais.
Um dos investigados pelo MP e pela polícia é um integrante da alta hierarquia da facção, que teria utilizado recursos para pagar advogados e instituições que representam os direitos humanos. De acordo com o MP, essas instituições apresentariam denúncias nas Cortes internacionais para conseguir “benefícios” para os presos.
De acordo com o portal G1, foram encontradas mensagens no celular de Décio Português, membro da alta hierarquia do Primeiro Comando da Capital (PCC), falando em pagamentos para esses institutos.
Entre eles estão R$ 1 milhão para alguém identificado como Nicodemos, R$ 1,5 milhão para um advogado entrar com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) junto ao PT e ainda R$ 700 mil para o Instituto Anjos da Liberdade.
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