Pleno.News - 20/07/2022 17h14 | atualizado em 20/07/2022 17h25

Nesta quarta-feira (20), o Ministério Público do Paraná apresentou denúncia contra o agente penitenciário Jorge Guaranho pelo assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT). O crime aconteceu em Foz do Iguaçu, Paraná, no último dia 9. As informações são da revista Veja e do site O Antagonista.

Guaranho é acusado pelos procuradores de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O motivo fútil é por causa de “preferências político-partidárias antagônicas”.

Na denúncia, os promotores apontam que o motivo do crime foi político. De acordo com eles, o assassinato aconteceu quando Guaranho voltou ao local da festa de aniversário de Arruda após uma discussão sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

SOBRE O CASO
O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu, no Paraná, nas últimas eleições municipais em 2020, foi morto a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite do dia 9 de julho, também em Foz do Iguaçu.

A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. A Polícia Civil do Paraná considerou que o crime foi fruto de uma escalada de discussão entre Marcelo e Guaranho.

Leia também1 Agente penal que matou petista tem alta da UTI, diz polícia
2 Morte de petista: Justiça manda polícia complementar inquérito
3 Polícia do PR apura relação entre mortes de petista e segurança
4 Segurança do clube onde morreu petista é encontrado morto
5 Morte de petista: Polícia responde a protestos sobre resultado do inquérito