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MP denuncia falsa enfermeira e mais cinco por golpe da vacina

De acordo com o Ministério Público, grupo aplicou o golpe em centenas de vítimas e movimentou cerca de R$ 700 mil com os ilícitos

Pleno.News - 19/04/2022 12h14 | atualizado em 19/04/2022 12h39

Vacinas falsas usadas para aplicação contra a Covid-19 Foto: Divulgação/Polícia Federal

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) denunciou Cláudia Mônica de Freitas, uma cuidadora de idosos que se passava por enfermeira, e outras cinco pessoas envolvidas em um esquema de aplicação de vacinas falsas contra a Covid, revelado em 2021. De acordo com a Promotoria, o grupo aplicou o golpe em centenas de vítimas e movimentou cerca de R$ 700 mil com os ilícitos.

A denúncia registra que a cuidadora de idosos “ardilosamente, fazia se passar por enfermeira, sem possuir tal qualificação, preparava e aplicava as substâncias por ela descritas como imunizantes contra a Covid-19, utilizando o nome do laboratório Pfizer”, fazendo as vítimas acreditarem que se tratavam de vacinas, quando, na realidade, “a substância aplicada tratava-se de soro fisiológico”.

De acordo com a Promotoria, a principal acusada fornecia os dados de sua conta bancária – e também de familiares denunciados – para que as vítimas dos crimes de estelionato efetuassem os depósitos dos valores dos falsos imunizantes.

Segundo o MP, apenas duas das vítimas do grupo ofereceram representação em relação ao crime de estelionato. A Promotoria requereu à Justiça que, além de condenar os envolvidos pelos crimes narrados, determine que os acusados paguem, a título de reparação, R$ 2.280 e R$ 6.500 às duas vítimas.

Além da falsa enfermeira, o MP-MG denunciou um homem apontado como responsável por oferecer o falso imunizante a terceiros. De acordo com a Promotoria, a venda das supostas vacinas eram realizadas em nome da empresa Vaccinando, sendo que Cláudia Mônica era apresentada como representante legal da companhia. O que era falso, segundo investigadores.

A denúncia também atingiu familiares da falsa enfermeira, entre eles sua filha, que era responsável por fornecer sua conta bancária para recebimento – entre PIX, transferências e depósitos – de valores pagos pelas vítimas dos estelionatos. O genro de Mônica também foi acusado pelo MP-MG, apontado como responsável por transportar a falsa enfermeira e os supostos imunizantes.

Outro denunciado é o “companheiro” da falsa enfermeira, que, segundo os promotores, acompanhava a cuidadora às residências das vítimas onde eram aplicadas as supostas vacinas; além de ser responsável “por identificar bens a serem adquiridos pelo grupo visando dissimular as origens dos recursos ilícitos”.

*AE

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