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MP apresenta denúncia para manter George preso

Pastor acusado de matar o filho e o enteado no ES pode ser solto a menos que Justiça decrete prisão preventiva nesta semana

Ana Luiza Menezes - 17/06/2018 14h00 | atualizado em 18/06/2018 08h45

Avô das crianças diz que mãe não está em condições de falar Foto: Reprodução

Nesta semana, o Ministério Público Estadual vai apresentar novamente uma denúncia contra o pastor George Alves. Ele permanece preso, porém ainda em regime temporário.

Georgeval foi acusado pela Polícia Civil de estuprar, agredir e queimar vivos o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky, de 6. O crime ocorreu no dia 21 de abril, na casa da família, em Linhares, no Espírito Santo.

Na denúncia, a Promotoria Criminal de Linhares também pedirá a prisão preventiva do pastor, visto que o atual prazo para que ele seja mantido preso terminará no próximo sábado (23).

Se não houver um decreto de prisão preventiva emitido pela Justiça, o pastor terá que ser solto.

A Polícia Civil indiciou George por duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulneráveis. A soma das penas passa de 120 anos.

O pastor continua negando que tenha praticado os crimes.

MÃE DAS CRIANÇAS
Juliana Salles, a mãe das crianças assassinadas, é casada há cinco anos com George e deve ficar frente a frente com ele na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos.

A Comissão seria realizada na última quinta-feira (14), mas foi adiada e ainda não tem previsão de data.

A mudança da data foi solicitada por Juliana aos advogados de defesa do marido.

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