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Mototaxista diz que neta de Flordelis jogou celular no mar

Homem afirma ter levado neta da deputada até local onde aparelho teria sido descartado

Jade Nunes - 27/06/2019 08h44 | atualizado em 27/06/2019 09h11

Flordelis Foto: Claudia Martini/ Futura Press/ Estadão Conteúdo

Um mototaxista relatou aos investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), nesta quarta-feira (26), que levou uma das netas da deputada federal Flordelis até o mar de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, a cerca de 10 km da casa onde o pastor Anderson do Carmo foi morto.

O homem disse que já no local, ele viu a neta de Flordelis atirando um celular no mar. A neta, que já deu seu depoimento à especializada, negou que tenha feito tal ato. Ela disse que teria ido ao lugar para relaxar. O episódio teria acontecido no mesmo dia da busca e apreensão da polícia na casa da deputada, na última terça-feira.

Nessa ação, os policiais da DHNSG apreenderam cerca de 40 celulares, alguns documentos. Entre eles, papéis que estavam sendo queimados em uma fogueira.

A Polícia Civil apura se o celular que a neta teria jogado no mar pertencia a Flávio dos Santos, filho de Flordelis, que está preso suspeito de participação no crime.

Os policiais já descobriram que o celular do pastor Anderson do Carmo foi usado algumas horas depois dele ser assassinado. O marido da parlamentar foi morto durante a madrugada e o aparelho disparou mensagens para grupos de amigos entre 9h e 10h da manhã. O telefone ainda não foi encontrado.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói, no Rio de Janeiro. O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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